Cenário positivo para o comércio exterior
em 2017
Especialistas
analisam momento do mercado
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as transações de importações e
exportações do Brasil representaram a quantia de US$ 323 bilhões, livre dos
custos internacionais de transporte e seguro. O maior saldo da balança
comercial foi registrado, num superávit de US$ 47,7 bilhões. As exportações
somaram US$ 185,2 bilhões e as importações US$ 137,6 bilhões.
Para Aparecido Mendes Rocha, especialista em seguros
internacionais, as perspectivas para este ano são mais otimistas. “A
valorização do dólar no acumulado do ano, o aumento do desemprego e a queda de
renda da população prejudicaram os negócios em 2016. Todavia, as perspectivas
são mais positivas para este ano com as assinaturas de acordos do Governo
Brasileiro com entidades internacionais de livre-comércio”, opina.
Rocha cita o Acordo de Facilitação de Comércio com a
Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitirá uma redução de 40% nos
prazos médios de exportação e importação, com impactos positivos sobre a
competitividade das mercadorias e sobre o PIB. Ainda em 2017, será implantado o
Portal Único de Comércio Exterior, que vai desburocratizar os processos de
importação, exportação e trânsito aduaneiro. “Possivelmente deveremos ter um
aumento da participação do país nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul)”, afirma Rocha.
Tradings também aguardam por melhoras
Já após a
mudança na presidência provocou um novo estímulo para as operações de Comércio
Exterior. “A expectativa é de aumento nas importações, a partir da estabilidade
econômica e política, assim como das exportações pelo câmbio do dólar a R$
3,50. Tudo isso beneficia a economia como um todo, transportadores
internacionais e nacionais, empresas de logísticas, agentes de cargas,
despachantes aduaneiros e as próprias tradings”,
enumera o diretor da IDB do Brasil Trading, Erick Isoppo.
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