segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Importação de insumos beneficia indústria no norte de SC

Importação de insumos beneficia indústria no norte de SC
Apesar da alta do dólar após eleição de Trump, empreendedores analisam importância de comprar do exterior

Mesmo ao atuar em um nicho específico, empreendedores e companhias buscam inovar e trazer mais vantagens aos clientes atendidos através da importação. A alta do dólar, que registra elevação desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, não é motivo para não investir em soluções no exterior. Segundo dados do Ministério de Relações Exteriores, os americanos são ainda o principal parceiro comercial do Brasil e quase 95% das importações foram de produtos manufaturados.

Desde 2006 especializada em equipamentos de refrigeração para transportes com venda para todo o Brasil, a Frigo King, com sede em Jaraguá do Sul, aproveita para adquirir com frequência matéria-prima internacional para desenvolver as soluções no Brasil. “Com a assessoria de uma trading, pudemos usufruir de benefícios em ICMS para importar itens como mangueiras, compressores e ventiladores para parte automotiva. O conhecimento burocrático de profissionais especializados em Comércio Exterior nos ajudam para que o processo tenha sempre eficiência”, garante o gerente de importação da Frigo King, Robinson Silva.

Exemplo de baú refrigerado Frigo King

O valor intrínseco das mercadorias não é o principal motivo para importar. Segundo o consultor financeiro Alessandro Costa, em muitos casos a inovação compensa. “Quando um empresário para de comprar do exterior, ele para de ter acesso às novas tecnologias, em mercados muito mais avançados em modernidade. Ao importar, ainda que com um valor superior, uma companhia pode manter seu padrão de qualidade e deixa de utilizar um substituto nacional que, em alguns casos, já tem seu processo de produção ultrapassado”, afirma Costa.

Segundo Silva, que importa soluções dos Estados Unidos e Itália, estar bem amparado com profissionais especialistas em Comércio Exterior é essencial. “A trading conta com todo o conhecimento burocrático das rotinas de importação. Além disso, estão atualizados sobre os cenários econômicos e nos fazem tomar as decisões mais acertadas”, pondera.

Informação é fundamental

Da mesma opinião partilha o administrador de empresas Erick Isoppo, diretor da IDB do Brasil Trading. Em determinados casos, mercadorias podem ter investimentos menores. “Temos acesso às classificações fiscais de cada produto, as multas incidentes e os acordos internacionais vigentes. Conseguimos saber sobre os códigos de redução de alíquotas que vão diminuir custos em todo o processo”, enfatiza. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Quatro aspectos importantes para terceirizar os serviços de Comércio Exterior da sua empresa

Quatro aspectos importantes para terceirizar os serviços de Comércio Exterior da sua empresa



Por Erick Isoppo*

Na hora de aprimorar suas relações comerciais, muitas empresas optam pela terceirização dos processos de comércio exterior. Mas você conhece os benefícios de contratar uma trading? Confira quatro aspectos importantes:

1) Maior segurança na operação: é importante buscar uma empresa credenciada, com profissionais especializados em Comércio Exterior e em áreas como contabilidade e jurídica;

2) Benefícios em ICMS que incidem sobre as mercadorias: Quando a empresa importa pela trading, recebe incentivos em ICMS. Esta tributação sem assessoria, em média, representa um acréscimo de 300% do valor do imposto devido;

3) Quando o empresário opta em desenvolver o processo de comercio exterior com uma trading local, o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) acabam ficando no próprio município.

4) Tabelas nos portos e demais tarifas alfandegárias são reduzidas. Além disso, a trading simplifica o processo de Comércio Exterior, diminuindo gastos com desembaraço e fechamento de câmbio. 

Importar e exportar não pode ser comparado a um processo de compra e venda no mercado nacional, isso seria simplificar uma operação que envolve diversos procedimentos complexos e burocráticos, bem como, possui peculiaridades as quais somente um profissional experiente na área de comércio exterior poderia identificar e optar em aplicar a melhor solução estratégica.

Contratar uma trading company é a oportunidade ideal para diminuir os riscos em processos de importação e exportação, realizar os trâmites com um olhar estratégico de quem domina o mercado e suas artimanhas, além de, concluir as operações com resultado mais eficaz.  A trading company promove todo o fluxo operacional das operações de importação e exportação e, assim, acaba por se tornar responsável por todas as dificuldades que podem aparecer como diferença de idioma, costumes, legislação, entre outros.


Erick Isoppo é administrador e diretor da IDB do Brasil Trading

IDB do Brasil Trading realiza sarau de poemas em parceria com a Editora Juruti

IDB do Brasil Trading realiza sarau de poemas em parceria com a Editora Juruti
No evento a Trading recebeu certificado da editora em forma de agradecimento

A IDB do Brasil Trading recebeu na última quarta-feira um sarau de poemas realizado pela Editora Juruti. A trading está apoiando um projeto da editora. “O Objetivo da Juriti é disseminar a leitura e incentivar escritores”, explica Paula Mariot coordenadora de qualidade da IDB do Brasil Trading.

Todo o trabalho da editora é feito de maneira manual e a IDB foi a primeira empresa a apoiar o projeto. "No sarau de poemas recebemos um certificado em forma de agradecimento”, contou Paula.

Livro de Poemas

A IDB do Brasil Trading lança em breve um livro de poesias, em comemoração aos 10 anos da empresa. O projeto é uma parceria com a Editora Juriti e tem como objetivo incentivar iniciativas culturais de autores como Rafael Mariano.


IDB do Brasil Trading realiza sarau de poemas em parceria com a Editora Juruti

IDB do Brasil Trading realiza sarau de poemas em parceria com a Editora Juruti
No evento a Trading recebeu certificado da editora em forma de agradecimento

A IDB do Brasil Trading recebeu na última quarta-feira um sarau de poemas realizado pela Editora Juruti. A trading está apoiando um projeto da editora. “O Objetivo da Juriti é disseminar a leitura e incentivar escritores”, explica Paula Mariot coordenadora de qualidade da IDB do Brasil Trading.

Todo o trabalho da editora é feito de maneira manual e a IDB foi a primeira empresa a apoiar o projeto. "No sarau de poemas recebemos um certificado em forma de agradecimento”, contou Paula.

Livro de Poemas

A IDB do Brasil Trading lança em breve um livro de poesias, em comemoração aos 10 anos da empresa. O projeto é uma parceria com a Editora Juriti e tem como objetivo incentivar iniciativas culturais de autores como Rafael Mariano.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Case da IDB do Brasil Trading é tema de entrevista no programa "Comunicação & Mercado"

Case da IDB do Brasil Trading é tema de entrevista no programa "Comunicação & Mercado"
Pauta será exibida hoje na TV Litoral Sul




Os 10 anos de atuação da IDB do Brasil Trading, a representatividade financeira que a companhia traz para o município de Criciúma e as perspectivas para o mercado de Comércio Exterior fazem parte da entrevista concedida pelo diretor Erik Isoppo, na TV Litoral Sul. Dentro do programa "Comunicação & Mercado", que será exibido a partir de hoje para todo o sul de Santa Catarina, às 22h, Isoppo contou momentos e dificuldades da trajetória da empresa.

Ancorado pelo jornalista e diretor da TV Litoral Sul, Sandro de Mattia, a pauta demonstrou a importância do setor de Comércio Exterior aos empreendedores.

Acompanhe pelo Canal 19, NET Canal 20 e pela internet no www.tvlitoralsul.net

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Comércio Exterior com Estados Unidos: “mercado não vai se modificar de uma hora para outra”

Comércio Exterior com Estados Unidos: “mercado não vai se modificar de uma hora para outra”
Especialistas analisam mercado internacional após eleição de Trump


O discurso nacionalista e protecionista empregado pelo empresário Donald Trump, eleito dois anos após intensa disputa com Hillary Clinton, não deve influenciar o mercado de forma imediata. Esta é a análise de especialistas consultados sobre possíveis problemas que empreendedores brasileiros podem sofrer ao comprar ou vender mercadorias dos Estados Unidos.

Segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, os reflexos não devem ser totalmente negativos. “Vamos ser afetados indiretamente. A expectativa é que Trump deva gerar incertezas, mas não de forma imediata”, ponderou.

Com experiência de dez anos em Comércio Exterior, o analista e gerente da IDB do Brasil Trading, Michel Ferrari, o momento é se precaver, mas de continuar trabalhando. “Importamos, por exemplo, insumos para o segmento químico dos Estados Unidos. Mesmo com as expectativas de maior protecionismo pelo presidente Trump, as mudanças empregadas precisam de análise do Legislativo nacional. Por isso, nossa indicação é manter os mercados de acordo com os volumes exigidos para cada empresa”, sugere.

Michel Ferrari - IDB do Brasil Trading


Quebra de acordos
A proposta de Trump de fortalecer a indústria americana é de acabar com acordos comerciais que envolvem países como México e nações em desenvolvimento. “Foi parte da proposta de Trump. Todavia, tudo ainda depende de aprovações pelo Legislativo. Ainda não temos noção do que está por vir, só que a economia internacional não vai estagnar. Os Estados Unidos também dependem de produtos e commodities para suprir o mercado local, como a laranja que exportamos para eles”, finaliza Ferrari.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Novo governo Trump pode prejudicar exportações brasileiras de aço aos EUA

Novo governo Trump pode prejudicar exportações brasileiras de aço aos EUA
Presidente norte-americano eleito tinha, entre promessas de campanha, elevar tarifas

De acordo com estimativas, apenas no último ano, os Estados Unidos foram responsáveis por adquirir quase US$ 1,5 bilhão de chapas em aço laminado do Brasil.

Entretanto, os números não devem seguir tão positivos aos empresários locais, a partir da eleição do novo presidente Donald Trump. Na maioria dos discursos, Trump pregou proteção ao setor do aço americano e ainda convidou como um dos principais assessores, o ex-CEO de uma siderúrgica local.

O assessor será Dan DiMicco, ex-presidente da siderúrgica Nucor Corp. “Ele acaba de publicar um livro que aborda como a economia americana ficará fortalecida com a produção local. Ademais, é ferrenho crítico ao livre-comércio. Por isso, podemos ter dificuldades em expandir mercados, em especial, no segmento do aço”, analisa a Analista de Comércio Exterior da IDB do Brasil Trading, Caroline Turazzi.

Brasil tenta amenizar riscos

Ainda em setembro, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) já havia aprovado a iniciativa de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos às importações de aço laminado brasileiro. “É um processo lento e, se iniciado nos primeiros dias de 2017, deve ainda levar meses para ser resolvido", finaliza Caroline.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O que muda nas relações comerciais com os EUA após a posse de Trump?

O que muda nas relações comerciais com os EUA após a posse de Trump?


O resultado das eleições dos Estados Unidos foi recebido com impacto em setores empresariais que dependem do livre comércio. O presidente eleito, Donald Trump, prometeu revigorar a economia americana através do corte de impostos, impedimento de empresas de produzirem no exterior e renegociação de acordos comerciais.

Depois de assumir a presidência da maior potencia econômica mundial, Trump irá reavaliar todos os tratados de comércio que os EUA assumiram no passado. Durante a campanha presidencial, Trump criticou o Tratado Norte Americano de Livre Comercio (Nafta, sigla em inglês) entre EUA, Canadá e México, afirmando que este tem impacto negativo na economia e força de trabalho estadunidense.
O presidente eleito classificou o Nafta como o pior acordo comercial da historia e prometeu renegociar melhores condições com os parceiros. Caso estes não concordem, Trump retira o acordo.

Acordo Transpacífico

Com a posse de Trump, o acordo Transpacífico entre os estados Unidos e 11 países do Pacífico torna-se improvável. Isso também acontece com a Parceria Transatlântico de Comércio e Investimento (TTIP), que seria um pacto de livre comércio entre Europa e Estados Unidos.

O acesso ao mercado dos Estados Unidos se torna mais difícil para países como China, Japão e Coreia do Sul, pois a elevação de taxas sobre a importação destes países asiáticos de exportação é algo que já está em discussão. Para Trump, essa é a única forma que os EUA tem para compensar vantagens competitivas injustas que estes países desfrutam ao manipular taxas de câmbio. Segundo o diretor da IDB do Brasil Trading, Erick Isoppo, a tendência é pela maior nacionalização das potências mundiais. “A tendência que observamos é pela ampla defesa dos produtores locais nos Estados Unidos, prejudicando quem já exporta para o país. Entretanto, ainda é cedo para prever qualquer indicativo. Esperamos que, com uma equipe técnica bem assessorada, o presidente Trump possa valorizar a boa parceria comercial estabelecida nos últimos anos com o Brasil tanto na importação como na exportação”, sinaliza.


Erick Isoppo

Administrador e Diretor da IDB do Brasil Trading participa de entrevista na Rádio Guarujá

Administrador e Diretor da IDB do Brasil Trading participa de entrevista na Rádio Guarujá
Entrevista para emissora de Orleans foi transmitida nesta sexta-feira

O futuro da economia, do Comércio Exterior, da moeda norte-americana e com as eleições do presidente norte-americano Donald Trump foram assuntos debatidos em entrevista na manhã desta sexta-feira pela Rádio Guarujá de Orleans. Dentro do programa Guarujá Notícias, ancorado por Eduardo Madeira, o administrador e diretor da IDB do Brasil Trading, Erick Isoppo, foi entrevistado para abordar sobre a temática.

Em pouco mais de dez minutos, Isoppo potencializou a importância da importação neste momento em que o dólar vem reduzindo o valor em relação ao dólar. 

A entrevista vai ser reprisada nesta sexta ao meio-dia pela emissora de Orleans.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Greve Receita: liminar permite movimentação de mercadorias no Porto de Itajaí

Greve Receita: liminar permite movimentação de mercadorias no Porto de Itajaí
Decisão saiu na última semana


Uma liminar concedida em favor das empresas afiliadas à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) pela 3ª Vara Federal de Itajaí determina que seja mantido o mínimo de servidores em serviço para garantir, exceto em processos especiais, o prazo de liberação de cargas de importação e exportação para no máximo oito dias. A decisão, em caráter temporário, foi de autoria da entidade empresarial em face dos prejuízos causados pela greve da Receita Federal já que as mercadorias estão levando, em média, um mês para serem despachadas.

Na ação judicial, o Magistrado afirmou que: “independente da justiça da reivindicação, a greve embaraça a atividade produtiva em larga escala, impedindo a livre iniciativa de produzir bens e serviços, com prejuízos notáveis à economia estadual e nacional”, com base em recente decisão do STF que regulamentou a greve do setor público. 

O juiz concedeu três dias para que os auditores fiscais atendam à decisão. “O Judiciário tem entendido que a atual greve prejudica em muito o dia a dia de importadores e exportadores. Apesar de válida apenas para as indústrias ligadas ao FIESC, já é um bom indicativo de que essa problemática pode ser amenizada.”, analisa a advogada Keite Wieira, parceira em Direito Aduaneiro da IDB do Brasil Trading.

Jornal A Tribuna pública analise da desvalorização do dólar

Jornal A Tribuna pública analise da desvalorização do dólar

O Jornal A Tribuna veiculou na edição desta quarta-feira (09) matéria sobre a analise da desvalorização do dólar, confira a matéria na íntegra:



Desvalorização do dólar pode estimular importação

Expectativa é de que moeda americana encerre ano valendo próximo de R$ 3,00

O somatório de quase 21% de desvalorização da moeda norte-americana em 2016, até outubro, quando fechou a R$ 3,10, e deve chegar a marca dos R$ 3,00 até o final do ano, pode trazer benefícios para quem adquire manufaturados e produtos do exterior. Entretanto, a queda do dólar estimulada pela Lei de Repatriação, em que legaliza recursos mantidos no estrangeiro, prejudica a indústria que deseja exportar.

A tendência, segundo especialistas, é do dólar se manter no patamar de R$ 3,00 no próximo ano. De acordo com a Analista de Comércio Exterior da IDB do Brasil Trading, Caroline Turazzi, é um bom momento de retomar as negociações com o mercado externo. “A estabilidade política brasileira já reflete, ainda que de forma lenta, na economia e no Comércio Exterior. Por isso, para quem deseja importar e inovar na indústria indicamos esse período como um ótimo momento”, opina.

Exportação

Mas com o estímulo à importação, setores da economia interna podem ter as vendas ao mercado externo diminuídas. De acordo com o gerente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, medidas políticas poderiam ter sido colocadas em práticas para valorizar a competitividade local. “Melhorias na infraestrutura, a reforma tributária, trabalhista iriam promover os negócios, mas acabaram não acontecendo”, resume.


Para Caroline, a negociação para vendas no exterior deve acontecer de imediato. “O empresário deve estar bem assessorado para não ter sua margem de lucro reduzida com a queda do dólar. A conversa neste momento é muito importante para evitar prejuízos de quem exporta”, finaliza.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Nova nomenclatura de codificação de mercadorias em 2017 deve influenciar diferentes segmentos do Comércio Exterior

Nova nomenclatura de codificação de mercadorias em 2017 deve influenciar diferentes segmentos do Comércio Exterior
Instrução Normativa foi aprovada nesta segunda-feira pela Receita Federal


A padronização do sistema de codificação de mercadorias, tornando-a comum com ao Mercosul, foi ratificada para iniciar a partir de janeiro depois de publicada a Instrução Normativa nº 1.666 nesta segunda-feira. A VI Emenda à Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH) vai trazer mudanças nas tarifas de Comércio Exterior no setor Aduaneiro como a Tarifa Externa Comum (TEC), a Tabela do IPI (Tipi) e demais informações.


De acordo com a Analista de Comércio Exterior da IDB do Brasil Trading, Caroline Turazzi, é impossível de um empresário, fora do segmento, conseguir acompanhar todas as novas demandas de importação e exportação. “A Organização Mundial das Alfândegas (OMA) incluiu um conjunto de mais de 230 alterações na nomenclatura, principalmente para o setor químico, mas que também influencia as áreas agrícolas, de máquinas, madeiras, têxtil, metal comum, transporte e outros segmentos”, explica. “O período de adaptação é pequeno para quem deseja importar ou exportar, mas já nos atualizamos a fim de evitar ao máximo atrasos na liberação de mercadorias a partir de janeiro”, complementa.

O que é o Sistema Harmonizado? (SH)

Em 1985 foi introduzido o "Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias", ou simplesmente "Sistema Harmonizado". Seu objetivo maior foi a criação de um sistema único mundial de designação e de codificação de mercadorias, podendo ser utilizado na elaboração das tarifas de direitos aduaneiros e de frete, das estatísticas do comércio de importação e de exportação, de produção e dos diferentes meios de transporte de mercadorias, entre outras aplicações.

O Sistema Harmonizado, conhecido como SH, é uma nomenclatura sistemática com a seguinte estrutura:
  • Lista ordenada de Posições e de Subposições, compreendendo 21 Seções, 96 Capítulos e 1.241 Posições, subdivididas em Subposições. O Capítulo 77 foi reservado para utilização futura do SH e os capítulos 98 e 99, para utilização das partes contratantes;
  • Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição;
  • Seis Regras Gerais Interpretativas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Coreia do Sul vistoria abatedouros em Santa Catarina

Coreia do Sul vistoria abatedouros em Santa Catarina



Um dos maiores compradores de carne suína in natura, a Coréia do Sul visita, neste mês, abatedouros e propriedades de Santa Catarina. O objetivo desta missão técnica é abrir o mercado à carne suína in natura brasileira. O comunicado foi feito pela Agência de Quarentena Animal e de Plantas (QIA) do país ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em 2015 a Coréia do Sul importou aproximadamente 450 mil toneladas de carne suína, o equivalente US$ 1,3 bilhão. No Brasil, o potencial de exportação é estimado em US$ 160 milhões por ano pela Secretária de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).

De acordo com informações da QIA, a visita dos técnicos sul-coreanos começa no dia 16 de novembro. Estes vão avaliar a sustentabilidade, prevenção de doenças, saúde animal e o Plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) dos frigoríficos.

Santa Catarina é considerado o maior produtor de suínos do Brasil. Segundo Associação Catarinense de Criadores de Suínos em 2015 o estado produziu 850 mil toneladas. Também é o único estado no Brasil livre de febre aftosa sem vacinação. Também foi o primeiro a obter o certificado de zona livre da peste suína clássica da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), junto com o Rio Grande do Sul.


Por Sabrina Dotto, coordenadora da Damco Brasil

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Desvalorização do dólar pode estimular importação

Desvalorização do dólar pode estimular importação
Expectativa é de que moeda americana encerre ano valendo próximo de R$ 3,00

O somatório de quase 21% de desvalorização da moeda norte-americana em 2016, até outubro, quando fechou a R$ 3,10, e deve chegar a marca dos R$ 3,00 até o final do ano, pode trazer benefícios para quem adquire manufaturados e produtos do exterior. Entretanto, a queda do dólar estimulada pela Lei de Repatriação, em que legaliza recursos mantidos no estrangeiro, prejudica a indústria que deseja exportar.

A tendência, segundo especialistas, é do dólar se manter no patamar de R$ 3,00 no próximo ano. De acordo com a Analista de Comércio Exterior da IDB do Brasil Trading, Caroline Turazzi, é um bom momento de retomar as negociações com o mercado externo. “A estabilidade política brasileira já reflete, ainda que de forma lenta, na economia e no Comércio Exterior. Por isso, para quem deseja importar e inovar na indústria indicamos esse período como um ótimo momento”, opina.
               
Exportação
Mas com o estímulo à importação, setores da economia interna podem ter as vendas ao mercado externo diminuídas. De acordo com o gerente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, medidas políticas poderiam ter sido colocadas em práticas para valorizar a competitividade local. “Melhorias na infraestrutura, a reforma tributária, trabalhista iriam promover os negócios, mas acabaram não acontecendo”, resume.

Para Caroline, a negociação para vendas no exterior deve acontecer de imediato. “O empresário deve estar bem assessorado para não ter sua margem de lucro reduzida com a queda do dólar. A conversa neste momento é muito importante para evitar prejuízos de quem exporta”, finaliza.