Greve de caminhoneiros pode dificultar
escoamento de cargas nos portos de SC
Especialistas
alertam para possíveis atrasos
Os caminhoneiros autônomos que fazem o transporte de
contêineres de quatro cidades portuárias catarinenses se mantêm em greve.
Aproximadamente 2 mil profissionais, contratados por transportadoras que
prestam serviços para as empresas operadoras dos portos, paralisaram as
atividades. O movimento acontece em Itajaí, Navegantes, Itapoá e Imbituba.
Os motoristas pedem um reajuste de até 30% no valor
do frete, equivalente ao pago em outras cidades portuárias como Santos. As
empresas oferecem 15% a mais. A Polícia Militar escolta cargas perecíveis até o
Porto de Itajaí como forma de minimizar os problemas, no entanto, a maior
dificuldade está concentrada na retirada de containers vazios dos terminais da
região, impedindo o escoamento de cargas.
De acordo com a Analista de Qualidade da IDB do
Brasil Trading, Paula Mariot, os importadores e exportadores devem estar bem
orientados quanto à greve. “Os atrasos, principalmente no Porto de Itajaí, já
estão ocorrendo. Estamos sugerindo aos clientes para já se anteciparem aos
possíveis problemas. Através da assessoria jurídica, podemos obter liminares
para liberar cargas perecíveis mais rapidamente, por exemplo”, explica a
Analista de Qualidade da IDB do Brasil Trading, Paula Mariot.
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