Segundo Sindicato, Auditores da Receita
Federal suspendem liberação de cargas no Aeroporto de Viracopos
Especialistas
repassam dicas para evitar maiores problemas de armazenamento ou demurrage
A decisão, desde segunda-feira, dos auditores fiscais
da Receita Federal do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP),
de suspenderem pela greve a liberação de algumas cargas de canal vermelho pode
trazer maior atraso aos importadores. As mercadorias do canal verde continuam livres,
apesar de lentidão pela “Operação Padrão” cuja principal meta é um aumento de
salário dos servidores da Receita Federal de 21% nos próximos quatro anos.
Com problemas de atraso que podem gerar de valor de armazenagem, especialistas em Comércio
Exterior alertam para algumas medidas para evitar ainda mais prejuízo de quem
importa. “O valor da taxa de armazenamento de cargas não é computado no custo e pode gerar surpresas
negativas depois de finalizar todo o processo. Por isso, é importante que o
empresário esteja bem amparado para que os profissionais responsáveis pela
importação realizem negociações com as diferentes partes envolvidas durante a
greve”, recomenda a analista de Comércio Exterior da IDB do Brasil Trading,
Caroline Turazzi.
Segundo Caroline, a informação privilegiada é muito
importante durante a paralisação. “A trading deve informar e esclarecer as
responsabilidades de cada parte, desde o próprio importador, ao despachante
aduaneiro, transportador rodoviário e ou agentes de carga. Tudo para evitar um
custo muito alto que não estava no cronograma de quem adquire”, complementa.
Greve afeta também importações aéreas
De acordo com
a analista de Comércio Exterior, não só as cargas inseridas no canal vermelho
podem ser prejudicadas. “Quem opta pelo frete aéreo, que já é mais oneroso, deseja mais agilidade na entrega. Mas com a greve as importações aéreas que precisam passar pelo aeroporto para
chegar ao destino sofrem com a demora na liberação. É mais um atraso no
desembaraço, intensificando a morosidade do processo durante a greve”, finaliza
Caroline.
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